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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O amor de Laura. Leiam que vou apagar.


O amor de Laura.
O segredo, o medo e o desejo. 

Capitulo 1
O Orfanato do bom viver
      
         Quando minha mãe morreu eu era apenas uma menina, tinha onze anos, ela era tudo para mim e depois que ela morreu de câncer, eu tive que morra em um orfanato. Pois não tinha mais ninguém que cuidasse de mim. Os amigos e vizinhos da minha mãe, não queria assumir uma responsabilidade e assim me deixou no Orfanato do Bom Viver. Estava destruída, a minha joia se foi e ela tinha prometido em não me deixar. No Orfanato tive que aprender a lavar e a passar, a vida lá não era fácil, a dona Tereza nós forçávamos a trabalhar. Antes das refeições orávamos e antes de dormir depois que nós acordávamos.

       No orfanato existia um enorme dormitório onde a cama ficava em fileira. Existia também um refeitório, com mesas e cadeiras em fileiras, um banheiro enorme com dez chuveiros e dez sanitários. Os chuveiros ficavam em um espaço sem paredes, os sanitários ficava em cada um nos quadrados pequenos, com as portas de madeira pintada de azul claro. O pátio era grande, gramado verde e bancos espalhados, além de várias esculturas de santos espalhados. Era um lugar triste, parecia um hospital igual àquele que minha mãe ficou internada. No fim de uma trilha de azulejo que existia no pátio, ficava uma capela, onde servia de oração. O padre de lá era um velhinho sorridente, ele me parecia bom, conversava e brincava com agente.

      Eu não era a única órfã, além de mim existiam vinte garotas e três meninos, mas do que me recorda são de cinco garotas e dos três meninos. Garotas essas que se chamava Isabel, Catarina, Anabela, Fátima e Raquel. E eu era a Laura, nome escolhido pela minha joia que perdi. Não fui abandonada, minha mãe não queria parti e partiu. Depois de um tempo saber aquele bom senhor da capela? É ele também partiu e todo o orfanato chorou. Depois de uma semana apareceu um homem, ele tinha sobrancelhas grossas e um olhar maldoso. A sua pele delatada e a sua boca enorme, tinha o habito de falar esculpindo. Possuía uma enorme mão, suas unhas eram sujas e sua roupa preta lembrava as roupas do padre da capela. E logo descubro que ele era o novo padre da capela. Não pude evita o medo, ele era realmente assustador.

      Deitando na cama, evitado lembra o asqueroso padre, Catarina assovia me chamando atenção _Laura você estar acordada? _Sim, estou! _O que você achou do padre novo? _Não sei, ele me passar medo. Isabela vira para o outro lado da cama e diz _Eu quero dormi. Fátima alevanta e diz _Não gostei dele, ele me olhou de um jeito que me arrepio dos pés a cabeça. E a Raquel se mexendo na cama fala _Nunca vir um padre tão feio. A Isabela sorri escandalosamente e Anabela fala _Silêncio, falem baixinho, se a irmã Tereza nós pega nós fazer rezar dez mil ave-maria e dez mil pai nosso, falem baixinho. E todas nós sorrimos bem baixinho.
     No pátio estava lá dona Tereza a elogia o tão respeitado padre Otavio, ele tinha um currículo invejado, ela o admirava e eu o temia com todas as minhas forças. Algo nele me dizia que ele era do mal, ele era do mal?

Capitulo 2
Quem era o Padre Otavio? 

        Quem ele era? Não sei, mas descobre e me apavorei, estava brincando de pegar se esconder, com as meninas e Miguel era o que contava. Quando tive a péssima ideia de me esconder atrás da capela. Saindo da porta do fundo da capela o padre Otavio me viu e me encarou, eu o encarei e vir os seus olhos brilharem, eu tiver medo daquele brilho e daquele meio sorriso de lado. Abaixei a cabeça e ele disse _O que fazer aqui menina? Não tiver coragem de fala e permanece em silêncio, ele me pegou pela mão e me levou para dentro da capela. Queria grita, devia grita, não gritei e o medo me paralisou. Não puder fazer nada, ele tirou minhas roupas e se despiu. Nunca vir algo tão asqueroso em toda minha vida. Ele era feio, mal e perverso. Tocou em meu corpo e me forço a lhe tocar, eu gritei desesperada, mas não conseguia ouvir minha voz, estava morrendo ou estava no pesadelo real? E doía, doía mesmo, eu gritei e finalmente ouvir o som da minha voz que saía meio abafada. Porém ele colocou a sua mão pesada sobre a minha boca, calando assim o meu pedido de ajuda. 

           Depois que ele repetiu varia vezes o mesmo movimento, ele cansou e parou. Eu tampei os meus olhos, não queria o ver, vesti minhas roupas e sair correndo, estava sangrando, ele me feriu com aquela arma horrível que possuía entre as pernas. Não podia ver ninguém estava muito mal, não sabia o que fazer e onde me esconder. Corri todo aquele pátio, retornei a corre e o que diria? Ele é padre, ninguém acreditaria em mim. Esse dia foi o segundo dia pior da minha vida. Onde estaria minha mãezinha? Se ela fosse viva não me deixaria no orfanato e muito menos um padre asqueroso me tocar. Que dó mãezinha, que saudade dos seus lindos olhos generosos que me abrigava. E ali deitada na grama chorei, chorei e chorei. 

      Anoiteceu e Catarina veio me chama, estava todos preocupados com o meu sumiço. Envergonhada esconde o sangue da minha saia de crochê e corri para o banheiro, lá me molhei de roupa e tudo, lagrimas e água se misturava a um caldo preto que escorria pelo esgoto. Esfreguei minha saia, alimpei toda aquela imundice e mesmo com tanto sabão e água, ainda estava imunda. Todas aquelas nojeiras se entranhou em minha pele, o cheiro era asqueroso, peguei uma escova esfreguei e o cheiro não saí, e tudo aquilo me deu nauseia, aquela anciã e vontade de vomitar. Cabeça girando e de repente vomitei. Esperava que saíssem no meu vômito as lembranças, mas não, não saiu. Era um pesadelo, era a minha realidade.


O QUE ACHO?

4 comentários:

  1. Trágico e triste. Mas eu gostei!

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  2. Esta historia tem continuação, o final dela não é esse, eu a dividir por capítulos pequenos.

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  3. Nossa.... bastante drama...contexto reflexivo tbm... Gostei xD

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Eu desenhei em 2004....

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O meu professor me pedio para eu desenha a bailarina!




Eu desenhei em 2011...

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Misteriosa, ela tinha segredos ocultos, sua boca fechada não dizia uma palavra, mais seduzia a todos que a olhava, por serem os lábios mais belos! Seu olha eram profundo e intenso como um oceano! Ela era tão bela, um dia volto a ver a bela que se escondia na ultima fileira da escola!

Dois caminhos e uma escolha

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