Tradutor

quarta-feira, 19 de junho de 2013

(O amor de Laura)



(O amor de Laura)

O segredo, o medo e o desejo.


Capítulo 1

Orfanato do Bom Viver

Quando minha mãe morreu eu era apenas uma menina, tinha onze anos, ela era tudo para mim e depois que ela morreu de câncer, eu tive que morra em um orfanato. Pois não tinha mais ninguém que cuidasse de mim. Os amigos e vizinhos da minha mãe, não queria assumir uma responsabilidade e assim me deixou no Orfanato do Bom Viver. Estava destruída, a minha joia se foi e ela tinha prometido em não me deixar. No Orfanato tive que aprender a lavar e a passar, a vida lá não era fácil, a dona Tereza nós forçávamos a trabalhar. Antes das refeições orávamos e antes de dormir depois que nós acordávamos. 

No orfanato existia um enorme dormitório onde a cama ficava em fileira. Existia também um refeitório, com mesas e cadeiras em fileiras, um banheiro enorme com dez chuveiros e dez sanitários. Os chuveiros ficavam em um espaço sem paredes, os sanitários ficava em cada um nos quadrados pequenos, com as portas de madeira pintada de azul claro. O pátio era grande, gramado verde e bancos espalhados, além de várias esculturas de santos espalhados. Era um lugar triste, parecia um hospital igual àquele que minha mãe ficou interado. No fim de uma trilha de azulejo que existia no pátio, ficava uma capela, onde servia de oração. O padre de lá era um velhinho sorridente, ele me parecia bom, conversava e brincava com agente. 

Eu não era a única órfã, além de mim existiam vinte garotas e três meninos, mas do que me recorda são de cinco garotas e dos três meninos. Garotas essas que se chamava Isabel, Catarina, Anabela, Fátima e Raquel. E eu era a Laura, nome escolhido pela minha joia que perdi. Não fui abandonada, minha mãe não queria parti e partiu. Depois de um tempo saber aquele bom senhor da capela? É ele também partiu e todo o orfanato chorou. Depois de uma semana apareceu um homem, ele tinha sobrancelhas grossas e um olhar maldoso. A sua pele delatada e a sua boca enorme, tinha o habito de falar esculpindo. Possuía uma enorme mão, suas unhas eram sujas e sua roupa preta lembrava as roupas do padre da capela. E logo descubro que ele era o novo padre da capela. Não pude evita o medo, ele era realmente assustador. 

Deitando na cama, evitado lembra o asqueroso padre, Catarina assovia me chamando atenção _Laura você estar acordada? _Sim, estou! _O que você achou do padre novo? _Não sei, ele me passar medo. Isabela vira para o outro lado da cama e diz _Eu quero dormi. Fátima alevanta e diz _Não gostei dele, ele me olhou de um jeito que me arrepio dos pés a cabeça. E a Raquel se mexendo na cama fala _Nunca vir um padre tão feio. A Isabela sorri escandalosamente e Anabela fala _Silêncio, falem baixinho, se a irmã Tereza nós pega nós fazer rezar dez mil ave Maria e dez mil pai nosso, falem baixinho. E todas nós sorrimos bem baixinho. 

No pátio estava lá dona Tereza a elogia o tão respeitado padre Otavio, ele tinha um currículo invejado, ela o admirava e eu o temia com todas as minhas forças. Algo nele me dizia que ele era do mal, ele era do mal? 


Capítulo 2

Quem era o Padre Otavio?


Quem ele era? Não sei, mas descobri e me apavorei, estava brincando de pega se esconder, com as meninas e Miguel era o que contava. Quando tive a péssima ideia de me esconder atrás da capela. Saindo da porta do fundo da capela o padre Otavio me viu e me encarou, eu o encarei e vir os seus olhos brilharem, eu tiver medo daquele brilho e daquele meio sorriso de lado. Abaixei a cabeça e ele disse _O que fazer aqui menina? Não tiver coragem de fala e permanece em silêncio, ele me pegou pela mão e me levou para dentro da capela. Queria grita, devia grita, não gritei e o medo me paralisou. Não poder fazer nada, ele tirou minhas roupas e se despiu. Nunca vir algo tão asqueroso em toda minha vida. Ele era feio, mal e perverso. Tocou em meu corpo e me forço lhe tocar, eu gritei desesperada, mas não conseguia ouvir minha voz, estava morrendo ou estava no pesadelo real? E doía, doía mesmo, eu gritei e finalmente ouvir o som da minha voz que saía meio abafado. Porém ele colocou a sua mão pesada sobre a minha boca, calando assim o meu pedido de ajuda. 

Depois que ele repetiu varia vezes o mesmo movimento, ele cansou e parou. Eu tampei os meus olhos, não queria o ver, vesti minhas roupas e sair correndo, estava sangrando, ele me feriu com aquela arma horrível que possuía entre as pernas. Não podia ver ninguém estava muito mal, não sabia o que fazer e onde me esconder. Corri todo aquele pátio, retornei a corre e o que diria? Ele é padre, ninguém acreditaria em mim. Esse dia foi o segundo dia pior da minha vida. Onde estaria minha mãezinha? Se ela fosse viva não me deixaria no orfanato e muito menos um padre asqueroso me tocar. Que dó mãezinha, que saudade dos seus lindos olhos generoso que me abrigava. E ali deitada na grama chorei, chorei e chorei. 

Anoiteceu e Catarina veio me chama, estava todos preocupados com o meu sumiço. Envergonhada esconde o sangue da minha saia de crochê e corri para o banheiro, lá me molhei de roupa e tudo, lagrimas e água se misturava a um caldo preto que escorria pelo esgoto. Esfreguei minha saia, alimpei toda aquela imundice e mesmo com tanto sabão e água, ainda estava imunda. Todas aquelas nojeiras se entranhou em minha pele, o cheiro era asqueroso, peguei uma escova esfreguei e o cheiro não saí, e tudo aquilo me deu nauseia, aquela anciã e vontade de vomitar. Cabeça girando e de repente vomitei. Esperava que saíssem no meu vômito as lembranças, mas não, não saiu. Era um pesadelo, era a minha realidade. 


Capítulo 3

O medo de falar


Não disse nada, nem para as meninas e muito menos para irmã Tereza, a irmã Carla defendia o caráter dele como se ele fosse Deus. Não tive coragem de lhe dizer, estava com medo e envergonhada. Como ia conta? Evitei ir à capela, mas a Irma Tereza nós mandávamos irmos, para que orássemos e assim pagasse os nossos pecados. E percebe os olhares de Catarina, Isabela e Fátima para o padre, eram olhares de medo e raiva, e só eu via? A irmã Teresa estava preocupada demais orando para nota isso. Eu não era a única, percebe que ele fazia com as outras meninas.

Numa tarde chuvosa, estava debaixo de uma arvores, esperando a chuva acalma e assim partir para dentro. E de longe eu o vi com o guarda chuva se aproximando, me ofereceu ajuda. Eu corri e o desgraçado largou o guarda chuva e correu atrás de mim, gritei e ninguém me ouviu. Ele me puxou para capela, lá disse _Calma, não vou te machucar. Tirado minha saia, ele disse _Eu gostei de você. Chorando eu disse _Não, por favor. _Não vai doe você vai gostar. Tirou minha calsinha e começou a fazer o mesmo o que tinha feito antes. Com aquela mesma arma e aquele mesmo movimento repetido, ele ficou em cima de mim por horas. E ele gritou como se tivesse sentindo dor, mas era eu que estava sentindo dor e por quer ele gemia? Ai mãezinha que saudade a senhora me faz. 

Depois que cansou ele disse _Não conta pra ninguém se contar o tio Otavio não fará de novo. E era exatamente o que queria. Então disse para irmã Tereza. _Irmã o seu Otavio me tocou. Ela sorriu e disse _É normal Laura, ele é padre. E então eu disse _Ele me tocou pelada. E ela ficou seria e disse _Por quer você estava pelada? E eu disse _Por quer ele tirou minhas roupas. E ela disse _E por quer ele tirou suas roupas? Fiquei pensando e falei _Não sei. 

E ela foi pergunta o acontecido ao padre, eu me escondo de vergonha debaixo do lençol. E logo mais tarde ela retornou e disse _Ai Laura você me pregou um susto, o padre Otavio te batizou e isso é normal, agora vá dormi que amanhã é dia de lavar roupa. 

Capitulo 4

A chegada de Anita


Os dias se passaram, e tudo retornou acontecer e ele alegava que se eu contasse ia para o inferno, pois não era permitido fala mal de padre. Os meses se passavam e os anos também. E quatro anos depois, chegava a Anita. Nunca vir uma garota tão linda, os seus olhos azuis cor do céu e sua pele aveludado não pude deixar de nota, a sua boca avermelhada me atraiu os olhares. Os seus pais estava separados e por infligi a lei eles perderam a guarda de Anita que parou no orfanato. 

Ela não era qualquer garota, era educada, fina e culta. Gostava de ler aquele livro que tinha uma capa vermelha. Aproximei dela, perguntei sobre o que lia e ela disse:

_Estou lendo um romance de William Shakespeare, o famoso Romeu e Julieta.

_Quem é Romeu? 

_Ele é um poeta que se apaixona pela filha do inimigo da sua família. 

_E Julieta? 

_É apaixonada por Romeu, mesmo ele sendo filho do inimigo de sua família. 

_E o que acontecer?

_ Eles juram amor eterno e se suicidam, pois nenhum suportaria viver no mudo onde o outro não existisse. 

_Muito interessante.

_Interessante? É Romeu e a Julieta, é mais que interessante esse livro é um clássico.

A sua voz suave e sua inteligência era admirável. Então brincamos de pega pegou no pátio e no descuido cair sobre ela, o seu sorriso largo e os seus olhos claros. Ali comecei a sentir calafrio, achava que era frio e o que seria? Eu e a Anita ficamos amigas. Certo dia fui forçado a ir novamente para capela, para aquele maldito quartinho que tirava de mim minha inocência. Ele fez novamente, até quando meu Deus? Eu vou ter que suportar aquelas mãos asquerosas sobre mim?

E finalmente ele me deixa sair, estava cheia de dor. Deitando no gramado, Anita como um anjo surgir em meio à escuridão da minha visão, que se apagava lentamente. Sacudindo o meu corpo frágil para um lado e para outro ela dizia:

_Laura você estar bem? Acorda Laura, acorda.

E ali apaguei não vir mais nada. 


Capítulo 5

A Fúria de Laura


Acordei na minha cama adoentada. Estava mole e febril. A irmã Tereza preocupada ligou para o medico que era solidário ao orfanato. Anita trazendo uma xícara de chá e me forçando a toma, ela disse:

_Eu vou a capela para ora por você.

Eu gritei de imediato _Não. E ela me perguntou o por quer? Eu não podia dizer, mas ela precisava em saber, como eu contaria? 

_Não vá, só não vá.

E eu sabia bem que ela iria, a sua curiosidade falaria mais alto. O medico Henrique me examinou, pediu para que tirasse minha roupa e usando aquele aparelho de se ouvir coração, ele disse:

_Senhorita não estar nada bem, estar pálida e fraca, o que a senhorita anda fazendo para ficar com tantas marcas no corpo?

A irmã Tereza presente disse _Ela tem mania de brincar de correr nesse pátio, deve ser isso. _Vou lhe receita umas vitaminas. 

Finalmente eles saíram do dormitório, me alevantei as presas e pulei a janela, estava meio tonta, mas não poderia deixar o Otavio fazer com Anita o que fez comigo. Sair correndo, tropeçando e cambaleando. Quando cheguei enfrente a capela ouvir gritos, era Anita gritando. Olhei para o lado e vir um troco bem firme, eu pegar e entra. 

Quando entrei no quarto, vejo sua feiura e Anita com as roupas rasgadas. E ele se atreveu a dizer:

_Laura já estar com saudade? Não fique com ciúme, Deus nos ensinou a dividir. 

E sorriu mostrando aqueles dentes amarelados. Então o bate com todas as minhas forças, bati na cabeça dele e disse _Morre seu maldito, morre a Anita não. E bati varias vez queria que ele morresse. Anita gritava _Vamos Laura, vamos. Eu não conseguia para, ele destruiu uma linda parte de mim, não podia lhe vê-lo, não podia deixa-lo rir da minha dor, ele era um maldito, desgraçado que pisou em mim quando mais precisava de amigo, ele era um monstro tinha que morre, o seu sangue não era vermelho como de todo mundo, o seu sangue era preto, parecia uma lama podre, e aquela sujeira toda espirou sobre mim. Estava numa pousa de imundice. Pobre capela não era mais a mesma que vir quando assim que cheguei, ela agora estava possuída pela sujeira que esse novo padre trouxer. 

E como um sobra rápido e intenso eu larguei o tronco. Fiquei feliz de lhe ver sangrando, ele não sorria mais e isso me dava uma tranquilidade. Anita me abraçou, tentando me chama atenção. _Laura o que você fez? E logo após fugimos, fomos para o rio que ficava ao fim de uma trilha muito longa e perigosa. Anita veio comigo e não me deixou nem se quer um segundo. A sua presença me enchia de coragem, não tive medo de enfrenta o hipócrita e nem de atravessar toda naquela trilha. 

Chegando lá, já estava anoitecendo, eu e Anita nós lavamos, tiramos toda aquela sujeira. Mas não me senti limpa, parecia que a minha alma era a própria lama. Os pássaros voaram para longe, pareciam estar com medo _Anita eu virei um monstro? _Não, já mais minha querida, você é um anjo. _E o que fiz os anjos fazer? _Sim, você me salvo e estava descontrolada, você teve os seus motivos. Não precisei fala e nem conta os detalhes e Anita já tinha percebido tudo. 


Capítulo 6

O amor em meio à lama

No sereno da noite estava eu e Anita molhadas, o vento sobrava e congelava as nossas veias sanguinas. Os lábios de Anita tremiam, estávamos com muito frio.

_Vamos voltar Laura? 

_Não, não podemos.

_Estou com muito frio. 

Avistando uma caverna de longe, a chamei para entra, pegamos alguns galhos e fizemos fogo, a Anita era muito inteligente, ela conseguiu com dos galhinhos acender a um foguinho que consequentemente acendemos a uma fogueira. Mesmo com a fogueira acessar, ainda estava muito frio, a roupa molhada, então Anita sugeriu que o tirássemos. E nós tiramos, estávamos de roupas intimas sobre a luz da fogueira. 

Ela era linda, não pode deixa de nota. Um som de longe, era um lobo uivando. E Anita quase que enfartava, pulando para os meus braços eu lhe disse _Calma estamos seguras aqui. Ela olhou nos meus olhos, acho que ela nunca olhou para mim tão intensa, como olhava. Senti o coração bate mais forte, o sangue das minhas veias correu quente nesse momento, um fiozinho ausente lá em baixo. E uma imensa vontade de morde aqueles lindos lábios. O que estava pensando? Estava louca e ela estava mais louca ao me beija no rosto. E então devolvi o beijo, ela me devolveu e nós beijamos na boca. Encostando os seus lindos lábios nos meus, ela começou a usar a sua língua, que curioso, a sua língua dentro da minha boca, parecia dança com a minha língua. Era algo muito curioso e excitante.

E ao me beija, percebi alguns sons que sua boca fazia. Era hum, ui e hum de novo. A sua mão deslizou o meu corpo de cima para baixo, colocando sua mão dentro da minha calcinha, ela começou a fazer movimentos, ai juro que sim, eu queria. 

Aquela mão doce me deixou maluca, o que estava acontecendo? Eu virei o Otavio para gostar de movimentos repetidos? Não Anita não para, ai como é bom essa sensação. Eu a apertei e a mordi, ela era como um pedaço de bolo gostoso, eu quero mais, quero comer até não ficar nenhum farelo. Depois quero lambe os meus dedos, como uma criança porcalhona que comer e se lambuza. Por fim gritei, gemi e eu nem sabia que poderia geme sem sentir dor. Depois estávamos nós lá, deitadas e sentindo como se fossemos as únicas a sentir o que sentimos. 

Amanheceu quando me acordei não vir mais Anita dentro da caverna, sair e lá vir, estava observa o rio. Aproximei e ela abaixou a cabeça. 

_Bom dia!

Ficou em silêncio e eu disse:

_Anita o que aconteceu ontem?

Não disse nada, não olhou para mim e parecia não quere me ouvir. Não conseguir controla as minhas emoções e chorando falei:

_Desculpa Anita, sei como estar se sentido, eu errei e eu não queria errar com você, eu gosto tanto de você, você é a minha melhor amiga e não queria que ficasse com raiva de mim. 

Ela se alevantou, pegou suas roupas e foi atravessar a trilha sozinha. Eu não queria volta, mas não podia deixa-la volta sozinha. Chegando ao orfanato, descubro que o desgraçado não morreu, descubro também que estava internado. A irmã Tereza preocupada com o nosso sumiço, nós deu uma bronca daquelas. 


Capítulo 7

O preconceito de Anita.

O orfanato estava em paz, pois a capela estava sem o padre Otavio. O que era triste, era ver a Anita me esnobado, não me olhava e nem falava mais comigo. O que lhe acontecia? Não posso acredita que o que aconteceu na caverna foi algo do mal? Pois eu nunca me sentir tão feliz. Eu sei que ela também queria, ela que me beijou, ela que induziu o meu corpo. 

E todas as noites ates de dormi, lembrava os seus beijos e quando dormia, sonha com o seu lindo corpo. Anita, o que pensas sobre mim? No refeitório lhe observava comer de longe, como era linda. Fui à biblioteca da cidade junto com irmã Tereza, nós alugamos livros para ler. Eu peguei o livro “Falsas Aparências” de Noelia Amarillo, me parecia bom, porém esconde para que a irmã Teresa não o visse. 

Chegando ao orfanato corri para ler o livro, li o livro meio com dificuldade, mas o livro era tão bom que valia apena todo o esforço. Estava encantada com a historia do livro, sair para continua lendo no pátio, e ouvir os gemidos, quando percebi que era a Anita a beija o Davi, que raiva me deu, o que ela estava fazendo? Corri para o dormitório, ali dormi com o travesseiro encharcado de lágrimas. 

No dia seguinte, evitei lhe olhar, estava magoada, como ela pode fazer o que fez? Continuei a ler o livro, não mais me importava, pelo menos era o que achava. Uma chuva vagarosa fez o orfanato ficar as escuras, gritos e aflições, era de noite. A irmã Tereza pegou umas velas e acendeu, observei de longe a Anita sobre a luz da vela. 

Miguel me abraçou e disse _Não tenha medo Laura, eu estou aqui. Catarina sorrindo disse _Que romântico. E Anita meio que irritada disse _Isso não tem nada de romântico. _Claro que não! Eu disse sem pensar, foi uma resposta instantânea. 

E jantamos todas à luz de vela, na mesa a irmã Tereza perguntou o que nos levou a se distancia uma da outra. E ficamos caladas. E ela existiu:

_Vamos ande me conte o por quer de uma não fala mais com a outra?

E meia que travando para falar falei _Não estamos distantes, estamos apenas respeitando o espaço da outra. Ela me olhou bem e se alevantou, a irmã Tereza disse _Anita não vai comer? _Não, estou sem forme. 

No amanhecer me alegrei ao receber flores de Miguel, ele estava arrumado, parecia que iria a uma festa, disse para mim que eu estava ficando a mais bonita, e que da horta das flores ele gostaria de me acolhe. Ah principio eu sorrir, como tu oh gentil Miguel poderia amar? E se a ti és como um amigo, um grande amigo de infância. Porém Miguel estava determinado, pegou-me pela cintura e me beijou. Não foi como a Anita me beijou, foi um beijo frio, um beijo de amigos sem segundas intenções. E por fim ouvir aplausos, todos viram e até Anita que zangada me olhava. 

E logo após o acontecido, sua mãe Emily apareceu para lhe visitar, Anita a levou ao dormitório para assim coversarei. Estava curiosa para saber o que se falavam, mas não fui ouvir atrás da porta. E logo depois Emily se despediu e foi embora. Eu puxei a Anita para conversamos no dormitório.

_Preciso fala com você!

_Não tenho nada para fala com você. 

_Se você não tem, eu tenho por quer você estar me esnobando? Virando as costas para mim? Beijando o Davi, o quer você o ama?

_E você beijando o Miguel é o quer?

_Miguel é um amigo e só. 

_O Davi também.

O alarme tocou era hora do banho coletivo. E todas conversavam e sorria, a Anita evitava o olhar e murcha não falava. Eu fingir que só assistia, logo depois, uma a uma saiu. Quando dei por mim Anita era a única que ficava, eu queria lhe fala, mas ela não olhava para mim. Até que ela virou lentamente para me olhar, oh aqueles lindos olhos azuis de novo a me olha. E disse _Anita! Justamente quando ela disse _Laura! Sorrimos e eu disse para ela falar primeiro e ela:

_Laura desculpa ter ignorado você, estava confusa, estou confusa. 

Não demorou muito e ela logo me beijou, ela tinha mesmo disso, de me beija de surpresa. O seu corpo nu e molhado encostado no meu, era algo divino, ali adoraria o altar do amor sincero. E ali aprendi a amar. 

Capítulo 8

O retorno do padre Otavio.

Tudo estava bem, finalmente eu e a Anita estava feliz, ela superou a sua frustração, pois em seu pensamento o seu Romeu seria um príncipe de armadura e tudo. Ela nunca imaginou amar outra garota, assim como eu, estávamos aprendendo administra o amor e o preconceito. 

Brincando no pátio, estávamos aproveita um pouco de folga que a irmã Tereza nós dava. E um carro amarelo, que tinha um letreiro em cima que dizia: “Taxi”, saindo dele, eu vir todos os meus pesadelos me atormentarem, era o padre, era o maldito Otavio. Desceu do carro e me encarou, ele me arrepio dos pés a cabeça, por quer ele não morreu? 

Anita me abraçou e me beijou no rosto, ela era tão compreensível, eu a amava e não teria padre qualquer que destruísse o que sentia por ela. Fugimos para o porão do orfanato, era onde nós nos escondíamos e ficávamos. 

E lá ela finalmente me contou um pouco mais de sua vida. Falou dos seus pais e da sua criação rígida, me disse também que eu não fui à primeira garota a se apaixona, ela disse que e tinha se apaixonado por uma prima e que não teve coragem de dizer e nem de beija como me beijou. Admito que eu fique feliz pela sua falta de coragem, assim tiver uma oportunidade em seu coração tão hospitaleiro. Uma purga de ciúmes de tal prima, fiquei meio murcha e ela _Não precisa sentir ciúmes, eu amo mesmo você. 

E novamente livre dos olhos e julgamentos todos, nos beijamos e nos amamos. O curioso é que Anita dessa vez desceu sua boca sobre o meu corpo e mordeu dentro da minha calcinha, como se morde uma melancia, ela sugava e aquilo me deixava louca. Não, ai, Anita o que estar fazendo? Hum. 

Quando o dia raio, eu e Anita fomos ao refeitório, dona irmã Tereza me olhou seriamente, o que estava pensando? O medo tomava conta de mim, quando terminei e sair, ela logo gritou comigo:

_Laura eu quero fala com você. 

_Sim senhora!

_Você também Anita, venha.

E entrando na sala de visita, a irmã fechou a porta e nós olho atravessando até a alma. Eu juro que me apavorei profundamente, eu fiquei gelada e pálida. Lembrei-me do livro que peguei sem dizer, do meu romance secreto com a Anita e da pancada que dei no Otavio. 

_Laura você nunca foi de bate em ninguém, por quer você bateu no padre Otavio? 

Fiquei calada e Anita me emburrando com o cotovelo me disse: _vai conta. Não falei e ela disse _O Otavio é um pedófilo, ele tocou na Laura. A irmã Tereza logo se esquivou, não acreditando disse:

_Como vocês podem alevanta uma calunia dessas? 

E eu disse _Antes fosse calunia Irma Tereza. Apontando o dedo para mim disse _Eu não admito que fale sobre o caratê do padre Otavio, que absurdo, ele é um padre e foi vitima da sua violência Laura, e por causa disso você vai ficar de castigo no quarto solitário, sem comida e sem bebida. Anita irritada disse _Que absurdo, ele abusar da Laura e você o invés de fazê-lo pagar, punir a Laura? A Laura o bateu para me salva, ele iria me tocar. 

A irmã Tereza não acreditou e me colocou no quarto solitário e prendeu a Anita no dormitório junto com as outras meninas. Ele conseguiu retorna e se passar por vitima, ele era de simulado, era mal. E como acabaria tudo isso? Mãezinha estar me ouvindo? Será que vou ser feliz com há Anita um dia?

Capítulo 9

A hipocrisia do padre Otavio.

O quarto solitário era pequeno, escuro, não tinha janela e possuía uma só cama sem cochão, era frio e úmido. Ratos e baratas aterrorizavam o meu sono. Ai Anita, como queria esta no calor dos teus braços agora. E me deitei, em um raio de luz que surgiu, vir uma mulher se aproxima, colocando sua mão sobre o meu ombro, parecia um anjo cheio de luz, quando vir era minha mãezinha. Chorei e lhe abracei, mas o seu corpo atravessava o meu, ela não era mais carne e osso, era um anjo e eu disse _Que saudade mãezinha, que saudade. 

E a minha joia me disse,_Oh minha pequena joia, que saudade, eu sentir tanto meu amor em lhe deixar, mas isso vai se acaba eu lhe prometo, vou vir para te leva comigo. E dizendo isso ela sumiu, fica mãezinha fica e ela desapareceu.

No dia seguinte veio irmã Carla me trazer o café, não olhou para mim e saiu sem me dizer uma palavra. E eu comi com os ratos, estava faminta, não me importava mais se o café estava frio e se o pão estava seco, eu estava com fome e ali percebi que até os ratos estavam com forme.

O tédio, a espera e cadê a irmã Tereza? Não aguentava mais ficar naquele quarto, queria ir pro pátio, queria ficar com a minha doce Anita. O que será que ela estar fazendo? E imaginando em 3d a sua boca, abrir os olhos e vir o maldito padre Otavio, eu gritei e irmã Tereza _Pare de histeria Laura, viemos ver se estar arrependida? E eu disse _Arrependida? Não nunca, eu o queria que estivesse morto. E a irmã Tereza em enfurecida me deu uma bofetada no meu rosto que sangrava. Como tudo que se tocar bruto se sangra. E o bárbaro ainda disse _Calma irmã Tereza não use de violência para educar, ela é uma criança, ainda não saber o certo a fazer. 

E agora entendi o seu jogo, ele pousava de bom samaritano e eu que me ferrava, eu nunca desejei tanto marta uma pessoa como eu desejo lhe marta. Eu tinha nojo de sua imagem horripilante. Estremecia todo o meu corpo de raiva e medo. O mate, o mate o maldito, pois não suportar mais a sua face de miserável, ele alevantava as mãos e orava, ele parecia o próprio cão chupado manguá, era um dos demônios do inferno, que veio para me tortura.

Capítulo 10

O romance de Lara e Anita

E no raio de um milagre, dona irmã Tereza me deixar sair do quarto, finalmente retornei ver a luz do dia, depois de uma semana sendo privada de tamanha beleza. Anita veio correndo em minha direção, estava usando um vestido azul florido, trança no cabelo e um largo sorriso. Era a minha Anita que me abraçava e me beijava, este momento feliz queria congela-lo, e assim sempre reviver e nunca me esquece de como me sentir. 

A nossa felicidade era tanta, dias pós dias íamos para o porão e lá era como um paraíso. Não usávamos roupas no paraíso, só usávamos os nossos desejos e imaginações. Era tão fácil amar Anita, o difícil era não lhe amar. 

E depois disso, me pergunte o que aconteceu? Um absurdo, padre Otavio descobriu tudo, foi grosso como sempre e exigiu transar com nós duas. Eu disse que não e ele logo me pegou pelo braço. Anita como uma brava heroína o emburrou. 

_Não toque mais nunca na Laura, seu imundo. 

Ele saiu bravo, eu sabia que ele não iria para, mas eu e Anita éramos mais fortes juntas. No dormitório Anita se abrigou na minha cama, estava frio e ela queria colo, tão ingênua a sua face de menina, ninguém destruiria isso. 

No entardecer do dia seguinte o seu pai lhe visitava. Ela como uma boa menina me apresentou como sua amiga e ele sorriu:

_Me deixar feliz em saber que a minha filha já fez amizade. 

Em pensamentos me perguntava será que ele ficaria feliz se soubesse que sou mais que uma amiga? Anita o abraçou, e falo:

_E como vão as coisas?

_Bem, eu e sua mãe reatamos, entramos com o novo pedido de sua guarda, em breve seremos uma família novamente.

_Que bom papai eu adorei a noticia.

E eu ali ouvir tudo, não gostei dessa ideia, Anita ir embora e me deixar. O que ela está pensando, que pode me deixar como ficaria sem ela? Oh mãezinha, novamente apela para senhora, me ajude mãezinha, não me faça perde Anita. 

No porão estava eu e Anita, ela estava feliz, me abraçando e me beijando:

_Não espera Anita, precisamos conversa.

_Conversa o que aconteceu?

_Não gostei da sua ideia de ir com os seus pais e me deixar!

_E quem disse que vou te deixar? Laura olha pra mim, eu te amo e é pra sempre, como Romeu e Julieta, eu sempre amarei você Laura. 

_Eu também te amo e por quer disse que iria com ele?

_Eu vou, é claro, é o meu pai Laura, mas você ira comigo. Eu vou te mostra o mudo, a cidade, os bailes, as lojas incríveis, vou te levar a praia, você vai adora, vou te leva ao cinema, ao teatro e museu. Laura vou fazer você conhecer o mundo e ai você vai ver o quanto é bom viver. 

Sorri da sua empolgação, Anita sonhava demais, eu gostava disso, gostava mesmo. 



Capítulo 11

A mancha vermelha

Acordei e percebe uma mancha vermelha no meu lençol, o que seria? Logo vir que eu estava sangrando, estava sangrando logo onde se sair o xixi. Fiquei apavorada, será que estou doente? Corri para o banheiro, lavei-me e sangrava mais, Anita surgir como um anjo e eu lhe perdi ajudar, _Anita eu estou morrendo, estou falecendo, o que faço? Ela sorrir e diz _Não estar não sua boba, você só estar menstruando. _E o que é isso? Pegando uma toalha e me cobrindo disse _É normal, todas as mulheres menstrua, isso significa que você deixou de ser menina e ser tornou mulher, uma linda mulher. E eu perguntei _E isso já aconteceu com você? Ela me abraçando e disse _Sim, já e todo mês acontecer à mesma coisa. E falei _Todo mês? _Pois é. 

Uma dor terrível debaixo do meu abdome. E ela disse que era cólica, me deu um remedinho e me fez cafuné para dormi. Eu ali dormi naquele conforto que era o seu colo. 

Sonhei que estávamos no barco, eu estava rimando e ela me observando, a cor do lago se confundia com a cor dos seus olhos tão azuis, a sua pele brilhava sobre a luz do sol, e ouvir uma musica tocar, olhei para o lado e vir os animas a tocar os instrumentos, logo adiante vir uma sereia a cantar, que linda musica. Olhei naqueles lindos olhos e desejei mora eternamente ali, naquela profundidade que era o seu olhar. 



Capítulo 12

A prisão de Otavio

Acordei e não vir mais Anita do meu lado. Procurei e Cataria me disse _Acho que ela foi à capela. E eu pensei não o que ela iria fazer lá? Então corri, corri toda aquela trilha de azulejo, chegando lá, parei na porta, algo me dizia, não entra, mas era a Anita, se ela estiver lá dentro e se precisa de mim? Xô covardia, eu então entrei e o vir ora, Anita não estava, ele então me chamou para ora com ele e eu não o respondi.

Saindo da capela, ele me puxou pelos cabelos, me arrastou para o quarto dele, eu gritei e ninguém me ouviu. Ele me jogou em sua cama e me disse _Estava com saudade, por que demorou tanto? _Me larga, me deixa seu velho asqueroso. E ele sorrir, como ele podia sorrir com tanta maldade? Ele então rasgou as minhas roupas, eu lutei e ele me deu uma bofetada na cabeça, eu desmaiei não vir mais nada, quando me acordei, estava ele dormindo do meu lado, parecia um inseto, eu estava nua e sangrando, vestir minhas roupas rasgadas e fui direto fala com a irmã Tereza, amostrei a minha situação e lhe disse que foi o Otavio. 

_Como você pode ser tão de simulada Laura? Como você pode se rasga e se feri só para prejudicar o padre Otavio?

Era impressionante, mesmo me vendo destruída, ferida e usada, ela ainda o defendia. Eu gritei _Sua vadia religiosa do inferno, eu sou a vitima aqui. E ela me deu uma bofetada, que fez o meu sangue espira. Chamando irmã Carla, ela me levou surja para dentro do quarto solitário, me trancou e me deixou lá sozinha, quer dizer sozinha não, os ratos e as baratas estavam lá também. Eu chorei, chorei até soluça, mãezinha me ajuda, por favor!

Logo depois eu acordei com os gritos de Anita, batendo na porta dizendo _Abram essa maldita porta, Laura é inocente, aquele maldito Otavio é um doente, Laura precisa de mim, meu Deus, por favor, abram, vocês estão cometendo uma injustiça tamanha. A irmã Teresa disse _Cale a boca ou você quer ficar de castigo também. E Anita estava louca, ela continuou a gritar _Cale a boca você, a sua obrigação era de nós protege, pergunta as meninas, o Otavio é um doente, ele machucou a Laura, abra e eu não vou para de grita. E a irmã Tereza disse _A prenda no dormitório, prendam todas. E ai não ouvir mais nada. 

No dia seguinte veio Carla trazer o meu café, eu disse _Não estou com fome. Ela disse _Ótima assim sobra mais para as outras. E levou o meu café. Horas depois chegou a policia, quem chamou a policia? Sim foi ela mesma, foi minha brava Anita, o policial me levou para o exame de delito. E lá viram que fui mesmo usada, que vergonha e pior foi saber que estava grávida. Anita quando ouviu chorou e eu estava tão fraca, nem força pra chora eu não tinha mais. 

Os policias levou o maldito para cadeia. Enfim ele iria pagar o que me fez. E o bebê? Não podia ter um bebê daquele maldito, eu só tinha quinze anos. Não podia da à luz a um filho fruto de um abuso, filho de um demônio, face do meu sofrimento, não iria amá-lo, não iria cuida-lo, eu já o odiava antes mesmo do seu nascimento. Será pecado senhor, odeia tanto o seu próprio filho? 


Capítulo 13

O aborto

A irmã Tereza mal conseguia olhar nos meus olhos, estava se sentindo mal e eu também, não estava muito a fim de perdoa. Essa historia de perdoa não estava no meu dicionário, não por enquanto, estava magoada, estava grávida, Anita tentava ser forte e me apoia, mas eu via em seus olhos tamanha tristeza por estar grávida.

Ela entendia claro, mas não se sentia bem, ela não queria e eu muito menos. Orei pedir perdão a Deus e tomei uma caixa de veneno, precisava mata aquele inseto. Eu vir tudo gira na minha cabeça, ouvir os gritos de Anita, as meninas, e todos a minha volta. Anita gritava _Chama a ambulância, chama a ambulância. Olhando aqueles lindos olhos aflitos, como era linda, não minha querida, não chore, vou ficar bem. E uma nuvem branca me puxou, tentei ver Anita e só via o vazio do branco intenso. A minha doce mãezinha surgiu, como ela prometeu. Ela disse que me levaria.

_O que você fez minha joia?

_Eu matei um monstro. 

_Não meu bem, não era um monstro, era um bebê. Era o seu sangue, era o seu filho.

_Mas mãe ele era fruto do meu sofrimento.

_Ele não tem culpa da sua dor, eu sinto santo minha querida. 

_A senhora ira me levar?

_Você quer mesmo vim comigo e deixar Anita sofrendo? 

Olhei para baixo e vir o rosto de Anita chorando, ela estava sofrendo, assim como sofri quando minha mãe me deixou. Não, eu tinha que volta. Acordei no hospital, a vir do meu lado. 

_Oi! Eu disse e ela abrindo aquele lindo sorriso disse _Oi meu amor! Beijando minha boca, eu perguntei _E o bebê? Como ele estar? 

_Ele morreu. 

Eu chorei e disse _Não, o meu bebê, o que fiz! E ela _Mas não era o que queria? _Sim era, mas vir minha mãe quando fiquei desacordada, ela me abriu os olhos, me disse que não se renega um filho, mesmo sendo um fruto de um sofrimento, ele era o meu sangue, era o meu bebê. 


Capítulo 14

A liberdade de Otavio.

Uma semana depois Otavio estava solto, pois era padre e os padres não é julgado pela lei dos homens. Protegido pela igreja retornou a capela, um oficial de justiça me trazia uma intimação para comparecer ao tribunal de justiça, eu estava sendo processada por calunia. _Um absurdo não acredita nisso, quer dizer que esse bárbaro não ira pagar e você será condenada? Disse Anita indignada. Eu disse vai ficar tudo bem. 

Compareci ao tribunal, um advogado publico me defendeu e mesmo assim fui condenada. Anita ficou furiosa, emburrou o policial, e ofendeu verbalmente a juíza. _A senhora também é mulher, a senhora saber o quanto é difícil perde a virgindade pelas mãos de um bruto que te dá nojo, se fosse sua filha dona juíza?

E fui presa em um centro de reabilitação, uma semana depois Anita me visitou. _Como você estar ai? E eu respondi _Bem, as presidiárias se ajudam aqui, todas me receberam muito bem. _Não sentir saudade de mim? _Sim, todos os minutos, a cada segundo eu penso em ti. Ela me abraçou e me beijou não se importou se tinha gente olhando. 

Nove meses depois e finalmente a minha sonhada liberdade. E Anita estava na porta a me espera com o seu carro, ela tinha ganhado do seu pai, fomos para a sua casa, o seu pai e sua mãe me receberam muito bem, eles já sabiam de toda historia. Anita lhe contou, finalmente estava feliz e dentro de uma família de verdade. 

E passando numa banca de jornal, uma noticia me chamou atenção, uma capela tinha pegado fogo ontem matando um padre que se chamava Otavio, a capela ficava no orfanato do bom viver. Saber o que quer dizer? Exatamente, o que aqui se faz aqui se paga. Seja pela lei dos homens ou pela lei de Deus.



Nenhum comentário:

Postar um comentário


Eu te amo!

Eu te amo!

Eu desenhei em 2004....

Eu desenhei em 2004....
O meu professor me pedio para eu desenha a bailarina!




Eu desenhei em 2011...

Eu desenhei em 2011...
Misteriosa, ela tinha segredos ocultos, sua boca fechada não dizia uma palavra, mais seduzia a todos que a olhava, por serem os lábios mais belos! Seu olha eram profundo e intenso como um oceano! Ela era tão bela, um dia volto a ver a bela que se escondia na ultima fileira da escola!

Dois caminhos e uma escolha

Dois caminhos e uma escolha